Caros leitores do nosso jornal paroquial “A Semente”, acabamos de iniciar o novo mês, mês de junho, e com ele celebramos na liturgia as duas belíssimas e muito importantes Solenidades: Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo
(Corpus Christi) e Sagrado Coração de Jesus. Ambas se referem ao imenso e infinito amor de Deus. Vem se confirmar a verdade que Deus é profundamente apaixonado pelo homem. Porém nem sempre o homem corresponde ao Divino Amor com o testemunho da própria vida e da fé.
Quando gostamos de alguém, damos algum presente a esta pessoa. O presente é um pouco de nós na vida de quem gostamos. Jesus também presenteou: deixou para os seus amigos o maior de todos os presentes, que é Ele mesmo, o seu Corpo e o seu Sangue – a EUCARISTIA.
Aconteceu na Itália, numa cidade bem pequena chamada Bolsena que fica perto de Orvieto. Em 1263, um padre achava difícil acreditar que Cristo estivesse realmente presente na hóstia consagrada.
Enquanto celebrava uma Missa e dizia: “Este É o meu corpo..., Este É o meu sangue...” então, sangue começou a jorrar da hóstia e a pingar sobre o altar.
O papa ouvindo a história, mandou investigar imediatamente o caso. Quando todos os fatos forma confirmados, ele fez uma grande celebração e colocou a Hóstia milagrosa em exibição na Catedral de Orvieto.
Um ano após o milagre,em agosto de 1264, o papa Urbano IV instituiu a Festa de Corpus Christi, celebrada até os dias de hoje em todo o mundo.
Celebrar a festa do Corpo de Cristo nos traz o compromisso de estarmos sempre unidos a Deus. Significa também buscarmos sempre e somente aquilo que nos une; nossas palavras, nossos gestos, decisões e comportamentos. Especialmente nos dias de hoje e no mundo em que vivemos; mundo onde há tanto ódio, tanta desunião, tanto egoísmo, precisamos não só dizer, mas sobretudo viver a mensagem da comunhão e da paz.
A Festa do Sagrado coração de Jesus, que também celebramos neste mês, é mais um chamado a construirmos uma nova civilização e nova cultura – cultura do AMOR.
O coração é fonte do amor. Toda pessoa deseja amar e ser amada. Jesus é o amor perfeito. Jesus: o coração de amor por excelência.
Desde o começo do cristianismo, o coração de Jesus é contemplado como símbolo do amor. A devoção ao Coração traspassado de Cristo espalhou-se, a partir de Santa Margarida Maria Alacoque, em 1647, na França, como culto público.
Jesus amou profundamente, ao ponto de entregar sua vida por nós, numa cruz: é o exemplo maior de doação pela humanidade.
Ó Deus, que no Coração de vosso Filho, ferido por nossos pecados, nos concedestes infinitos tesouros de amor, fazei com que lhe ofereçamos uma justa reparação, consagrando-lhe toda a nossa vida.
Pe. João Francisco Pietrus SAC
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