Nosso Pai; que é Amor e Justiça, mas que é pleno de Misericórdia; sabe de nossos pontos fracos, de nossas misérias, mas também de nossos pontos fortes, de nossos dons. Ele não quer que tenhamos a terrível “segunda morte”, mas por contrário, que tenhamos vida, e vida em abundância. Vida que não se correlata apenas à saúde do espírito. Ter um corpo saudável, mesmo quando parte dele esteja inativa; o que não se confunde com obsessão por beleza resumida ao físico; lutar contra vícios e hábitos prejudiciais a tanto; evitar estresses; é importante para todos. Conjugar o sexo ao amor, na vida conjugal, na chama renovadora da união, também é. E muito mais. O que importa é, sob a luz do Espírito Santo, apreciarmos retamente todas as coisas e agirmos segundo essa apreciação.
Tudo isso tem muito a ver com um tema, que muitos não compreendem ou não querem compreender, acerca da firme posição de nossa Igreja Católica em defesa da vida, desde a concepção até a morte natural. Sacrificar-se o feto em nome de suposto direito da mãe, cujo corpo próprio é ligado provisoriamente ao dele, além de significar grande covardia para com quem não tem a mínima chance de resistir, parte de um princípio errôneo e egoístico; o mesmo que “justificaria” o massacre dos reputados “anormais”, ou “diferentes”, para “alívio e conforto” de maiorias acomodadas. Embora só Deus possa julgar a consciência de cada um, e compita à lei humana, em especiais hipóteses, avaliar responsabilidades no campo jurídico, nós todos, que somos igreja e povo divino, não podemos nos calar diante de absurdos permissivos que já são realidade em outros países; para que aqui não aconteçam. Não importam preferências políticas, partidárias ou pessoais. O cristão, nesse e em outros assuntos de valor essencial, tem a obrigação de ser firme, separando “uma coisa de outra coisa”.
Vivemos e perseveremos contra a cultura da morte, rumo ao Reino que nos aguarda e que é aberto a todos. Mãe Santíssima; rogai por nós que recorremos a vós. Amém.
Luiz Felipe Haddad
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